- © Lenise M. Resende -
A frase: "A cura não significa que a ferida nunca existiu;
significa que ela não controla mais a nossa vida", me lembra uma outra muita
citada nas redes sociais que diz: "A distimia não tem cura, mas tem controle".
Mas, para compreendê-las melhor, é preciso rever o conceito que temos sobre a
palavra cura.
Assim como não existem feridas ou cicatrizes visíveis, não existem exames que comprovem a existência da distimia. Ela é uma das chamadas doenças invisíveis, e que provocam uma dor silenciosa.
Como a cura da distimia ainda não foi encontrada, o máximo que se alcança é uma pseudo-cura ou uma grande melhora. Quando tratada adequadamente com medicamentos e psicoterapia, seus sintomas podem ser contidos, mas continuam existindo, e exigindo vigilância constante.
Controlar os sintomas da distimia não significa que estamos livres dela. Não adianta nada fazer uma mudança de hábitos radical durante a fase aguda, e depois, na primeira melhora, abandonar o tratamento medicamentoso, a terapia, e os cuidados. Para evitar uma recaída, é preciso, também, prestar atenção aos sinais de alerta, buscar ajuda médica, seguir o tratamento indicado, e frequentar a terapia.
Acredito que um problema emocional possa criar ou agravar um problema físico - e que a distimia é uma doença tanto física quanto emocional. Acredito também que a minha confiança, ou a falta dela, na pessoa que me receita uma medicação, influencia o efeito do medicamento em mim.
Confiança é um sentimento que cresce com a convivência. Mas como confiar num psiquiatra ou psicólogo que a pessoa viu só uma vez, trocou por outro, e depois trocou por mais um outro. Como acreditar em alguém que ele não conhece e que também não o conhece? Os psiquiatras e psicólogos são humanos - se eles não acreditarem na vontade de melhorar daquela pessoa provavelmente não irão investir no seu tratamento.
No livro De Bem Com o Mal do Humor, de minha autoria, a personagem diz na página 121: "Se eu tivesse que dar um único conselho a uma pessoa que acabou de receber o diagnóstico de distimia seria: 'Procure tratar-se com um psiquiatra em quem você confie. Ficou em dúvida - indague. Não gostou da resposta - mude a pergunta. Mas persevere tanto no tratamento quanto na confiança em si e no seu médico. E, diria o mesmo, caso essa pessoa fosse fazer também um acompanhamento psicoterápico."
Quem deseja dominar os sintomas de uma doença crônica como a distimia, precisa perseverar. A perseverança é o caminho das pedras para a melhora porque, mesmo que seja lento e difícil, é o mais eficiente.
Assim como não existem feridas ou cicatrizes visíveis, não existem exames que comprovem a existência da distimia. Ela é uma das chamadas doenças invisíveis, e que provocam uma dor silenciosa.
Como a cura da distimia ainda não foi encontrada, o máximo que se alcança é uma pseudo-cura ou uma grande melhora. Quando tratada adequadamente com medicamentos e psicoterapia, seus sintomas podem ser contidos, mas continuam existindo, e exigindo vigilância constante.
Controlar os sintomas da distimia não significa que estamos livres dela. Não adianta nada fazer uma mudança de hábitos radical durante a fase aguda, e depois, na primeira melhora, abandonar o tratamento medicamentoso, a terapia, e os cuidados. Para evitar uma recaída, é preciso, também, prestar atenção aos sinais de alerta, buscar ajuda médica, seguir o tratamento indicado, e frequentar a terapia.
Acredito que um problema emocional possa criar ou agravar um problema físico - e que a distimia é uma doença tanto física quanto emocional. Acredito também que a minha confiança, ou a falta dela, na pessoa que me receita uma medicação, influencia o efeito do medicamento em mim.
Confiança é um sentimento que cresce com a convivência. Mas como confiar num psiquiatra ou psicólogo que a pessoa viu só uma vez, trocou por outro, e depois trocou por mais um outro. Como acreditar em alguém que ele não conhece e que também não o conhece? Os psiquiatras e psicólogos são humanos - se eles não acreditarem na vontade de melhorar daquela pessoa provavelmente não irão investir no seu tratamento.
No livro De Bem Com o Mal do Humor, de minha autoria, a personagem diz na página 121: "Se eu tivesse que dar um único conselho a uma pessoa que acabou de receber o diagnóstico de distimia seria: 'Procure tratar-se com um psiquiatra em quem você confie. Ficou em dúvida - indague. Não gostou da resposta - mude a pergunta. Mas persevere tanto no tratamento quanto na confiança em si e no seu médico. E, diria o mesmo, caso essa pessoa fosse fazer também um acompanhamento psicoterápico."
Quem deseja dominar os sintomas de uma doença crônica como a distimia, precisa perseverar. A perseverança é o caminho das pedras para a melhora porque, mesmo que seja lento e difícil, é o mais eficiente.
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Nota - Crônica filosófica (reflexão a partir de um fato ou
evento)
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